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by Kamy: we LOVE arquitetura!

by Kamy: we LOVE arquitetura!
23 de julho de 2021

Segundo a Oxford Languages, arquitetura é a “arte e técnica de organizar espaços e criar ambientes para abrigar os diversos tipos de atividades humanas, visando também a determinada intenção plástica”, simbolizada pelo “conjunto das obras arquitetônicas executadas em determinado contexto histórico, social ou geográfico”.

A arquitetura é fascinante por ser multidisciplinar por natureza, englobando o projeto de paisagens, cidades, interiores, cenários, móveis e objetos individuais. Assimilar tantos conhecimentos numa só área torna o profissional que a estuda, um verdadeiro coordenador e intérprete de todas as artes plásticas.

Além do aspecto matemático e de ciências da natureza que a aproxima das engenharias, também é notável destacar na arquitetura o papel das ciências humanas como a sociologia e a filosofia, ditando diferentes formas, funções e formas de se enxergar o papel desta profissão.

Sendo uma arte de humanos para humanos, é natural que aqueles que conseguirem ser mais sensíveis às necessidades, desejos e problemas do ser, viver e morar em seu período vão se destacar pela arquitetura.

Genuinamente brasileiros

Essa habilidade de captar o que os alemães chamam de zeitgeist – o espírito da época ou do tempo – é latente quando resgatamos o modernismo brasileiro, artistas que quebraram e se libertaram do então paradigma da época em busca de uma identidade própria.

Essa identidade, simbolizada por obras e propostas polêmicas para a época, mas vanguardistas em sua essência, ajudaram a consolidar o reconhecimento de uma arte genuinamente brasileira, ou seja, uma arte que preza pela originalidade sem deixar de reconhecer o potencial da miscigenação racial e cultural no país.

O movimento, iniciado pela Semana de Arte Moderna de 1922, projetou nomes como Mário e Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Heitor Villa-Lobos, Di Cavalcanti, Victor Brecheret, entre outros, que influenciaram as mais diversas áreas das expressões artística: das artes plásticas ao design.

A arquitetura é uma das maiores vitrines do modernismo brasileiro, pois desse movimento surgiram os nomes mais importantes da arquitetura nacional como Oscar Niemeyer, Lina Bo Bardi, Lúcio Costa, Paulo Mendes da Rocha, entre outros. Eles jogaram a semente que criou a verdadeira identidade da arquitetura brasileira, que perpetua até hoje como uma assinatura própria em vários outros arquitetos do país.

Apartamento América | Projeto: 0E1 Arquitetos | Foto: Gabriel Carpes


Ateliê Wäls | Projeto: Gustavo Penna Arquiteto | Foto: Daniel Mansur


Casa DS | Projeto: Studio Arthur Casas | Foto: Ricardo Labougle


Casa JLB | Projeto: Rocco Arquitetos | Foto: Manuel Sá


Casa Vila Rica | Projeto: Bloco Arquitetos | Foto: Haruo Mikami


Conjunto Habitacional Heliópolis | Projeto: Biselli Katchborian | Foto: Nelson Kon


GSC Residencial | Projeto: Superlimão | Foto: Maíra Acayaba


Residência MA | Projeto: Jacobsen Arquitetura | Foto: Fernando Guerra


Sede IAB/DF + CAU/BR | Projeto: Estúdio 41


Syshaus | Projeto: Studio Arthur Casas | Foto: Filippo Bamberghi


Vertical Itaim | Projeto: Studio MK27 | Foto: Pedro Vannucchi

A by Kamy construiu a sua jornada de décadas de sucesso com, pela e para arquitetura, pois é por meio dela que não só chegamos a maior parte dos nossos clientes, mas dela também constituímos nossa razão de ser e pensar a partir do exemplo.

Diretora de identidade da by Kamy, Francesca Alzati, formou-se em arquitetura na Itália e chegou ao Brasil após seu pai ter sido transferido a trabalho para o nosso país. Recém-formada, dedicou-se a desenvolver um projeto para a Itália com Niemeyer e assim, começou a trabalhar com o mestre, descrita como a ‘melhor experiência e ensino de sua carreira’.

Dentre os modernistas, Lina Bo Bardi, uma das arquitetas mais importantes e expressivas da história do Brasil. Foi uma das grandes expoentes do modernismo brasileiro no século XX, idealizando obras icônicas como Casa de Vidro, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), Teatro Oficina e Sesc Pompeia, todos em São Paulo/SP, além de obras como o Solar do Unhão e a Casa do Chame-Chame em Salvador/BA.

CASA DE VIDRO com tapetes by Kamy | Foto: Kadu Lopes

A by Kamy está presente com tapetes na Casa de Vidro e você pode conferir os detalhes dessa história neste vídeo:


Influência positiva para o presente

Toda essa geração modernista do século XX abriu as portas para uma arquitetura genuinamente brasileira, miscigenada por natureza, mas original e criativa em seu propósito – influenciando a formação de toda uma nova geração de arquitetos e arquitetas que hoje ditam as tendências da atualidade.

A by Kamy hoje se orgulha do relacionamento desenvolvido com profissionais que atendem a todos os perfis de projeto e clientes, fruto de um trabalho que envolve a especialização na prospecção, atendimento e suporte específicos para esse público.

O resultado é a amplificação do uso de nossas soluções, sobretudo em tapetes, para projetos residenciais, comerciais e corporativos em todo o Brasil. Como já dissemos neste post, a arquitetura é a expressão artística por meio de edificações idealizadas de humanos para humanos. É por isso que entendemos que o futuro da arquitetura passa, necessariamente, pelo futuro da humanidade.

Projeto de Jayme Bernardo para a CASACOR 2017 | Foto: Kadu Lopes


Um olhar para o futuro

Não é a arquitetura que vai moldar e definir como será a sociedade no futuro, mas sim o contrário, desafiando os arquitetos e as marcas a se tornarem sensíveis o bastante para acompanhar essas transformações estando, de preferência, sempre alguns passos na frente.

Boa parte dessa discussão sobre o que o futuro nos reserva foi a temática da 17ª Bienal de Veneza (Itália), aberta em maio deste ano com duração até novembro. Nesta edição o Brasil foi destaque não só pelo tradicional pavilhão brasileiro no evento, mas também por reconhecimento internacional de uma arquiteta que, infelizmente, ainda não é tão lembrada pelos brasileiros.

Lina Bo Bardi foi homenageada nessa Bienal com o Leão de Ouro pela conexão entre a carreira da arquiteta e o tema da mostra. Exaltou-se sua capacidade, perseverança, criatividade e generosidade no papel de arquiteta não só como organizadora, mas como construtora de visões coletivas – o tema da Bienal aborda exatamente isso o coletivo o tema é "como viveremos juntos".

O Curador da exposição, o arquiteto Hashim Sarkis afirma que “precisamos de um novo contrato espacial. No contexto de crescentes divisões políticas e desigualdades econômicas, pedimos aos arquitetos que imaginem espaços em que possamos viver juntos com generosidade”.


Acreditamos que a arquitetura, como profissão e forma de expressão, vai exercer um papel fundamental na nossa preparação para o questionamento proposto pela Bienal: "Como viveremos juntos"?

Nós amamos arquitetura não só pelo o que ela é, mas principalmente pelo que ela pode ser. Como inteligentemente perguntou a Bienal deste ano, como vamos morar no futuro e o que podemos fazer para tornar nossa vida melhor dentro de casa?

É empolgante falar sobre arquitetura, não é mesmo? Pois a discussão não para por aí: neste domingo (25), vamos postar um IGTV no @bykamy sobre a Bienal de Arquitetura de Veneza sob o ponto de vista da nossa diretora, Francesca Alzati, que visitou o evento recentemente na Itália.

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