Living: o templo da personalidade a serviço do viver!
Se dissermos que basta um ambiente da casa para resumir a maior parte da nossa vivência entre quatro paredes, pode ser que inicialmente você não acredite no argumento de que este cômodo é o living.
Em inglês, living deriva do verbo “live”, que significa viver. O sufixo “ing” expressa uma ação que está ocorrendo no presente. Assim, “living” é justamente o ambiente da casa no qual “estamos vivendo”.
Salas, quartos, cozinhas, banheiros... naturalmente, todos os elementos que formam o todo que chamamos de lar são igualmente importantes se pensarmos no aspecto funcional, mas intuitivamente acreditamos que as salas de estar, de convívio entre os familiares e amigos acontece.
Essa percepção, porém, não é exclusiva dos nossos tempos: para a aristocracia e os grandes impérios, o living era o espaço de conversas, danças, refeições, recepções e celebrações. Tamanha rotatividade de atividades exigia desse local um patamar de beleza que fosse capaz de simbolizar o poder daquela nobreza, como por exemplo a Sala dos Espelhos do Palácio de Versalhes na França.
A partir das Revoluções Burguesas, o living se voltou menos para os outros e mais para o eu ou nós, ou seja, o lugar para mostrar seu estilo ou da sua família, um lugar para expressar a personalidade do quê e como somos e qual a nossa razão de ser e existir.
Não à toa boa parte das criações de ícones do design como o casal Charles e Ray Eames, George Nelson, Mies van der Rohe, Sérgio Rodrigues, Jorge Zalszupin, Zanini Caldas e muitos outros se ocuparam de preencher em móveis este espaço, aliando conforto e personalidade no design.
Os diferentes livings
Basta uma visita rápida a alguns parentes ou amigos e você poderá notar em um mesmo prédio, apartamentos de tamanhos idênticos, nos quais os projetos de arquitetura e interiores possuem visões e interpretações diferentes sobre o living.
Em algumas casas e apartamentos mais novos, é provável que você o veja integrado à sala de TV, algo não tão comum em imóveis muito antigos, já que a TV é uma invenção que foi se popularizar no Brasil a partir dos anos 1980.
Muitas vezes essa distribuição é influenciada pelo espaço disponível no tamanho da área do imóvel, os mais generosos permitem fazer do living uma sala para recepções, focada inteiramente na interação pessoal, separando-a da sala de TV, aqui numa abordagem mais privativa.
Projeto de MN Interiores | Foto: Mariana Orsi
Plantas menores tendem, pelo contrário, integrar quantos ambientes forem possíveis para otimizar e ampliar o espaço. Em apartamentos, onde o espaço costuma ser menor, o ideal é que o living seja o máximo possível, trazendo mais amplitude para o espaço – sendo comum as integrações com a cozinha (estilo americana) e com a varanda (essa muitas vezes gourmet).
A localização e o clima da cidade/região onde se situa o projeto também influi nos livings, já que casas de campo e de praia tendem a privilegiar as características de cada entorno, associando-se à natureza como extensão para o externo.
Como unir e aproximar as pessoas no living?
Livings – especialmente os muito grandes - são sempre desafiadores, pois apesar de serem potentes em tamanho, se não forem muito bem planejados podem trazer um ar solitário e gélido. Quem poderia ajudar a aquecer e unir? O tapete.
Se o cartão de visitas de uma casa é a sala de estar, assim tem que ser o tapete, ou seja, o modelo mais exuberante deve estar lá. Se as contas estão apertadas e você optar por decorar em etapas, na certa comece pelo living – e isso não vale só para tapetes!
Como prova visual da exuberância dos livings e seus tapetes, selecionamos projetos de parceiros da by Kamy que souberam trabalhar muito bem forma, função e significado em salas de estar inspiradoras:
Projeto de João Armentano na CASACOR SP 2018 | Foto: KL Fotografia
Apesar do tamanho generoso, o arquiteto João Armentano escolheu o nosso tapete Vignole Ivory-Dark Grey para abraçar todos os móveis e tornar o espaço mais aconchegante em sintonia com a paleta neutra que predomina no ambiente.
Projeto de Carlos Rossi no Parque Global | Foto: Rafael Briest
Desafiador resume bem o pedido do arquiteto Carlos Rossi para esse projeto: desenvolvemos sob medida um tapete de Juta de 9 x 6,5 metros – uma peça maior que a metragem quadrada de muitos apartamentos de SP.
Projeto do Escritório AMFB | Fotos: Luis Gomes
Numa agradável mistura de materiais e texturas em tons neutros, a dupla de arquitetos Alice Martins e Flávio Butti selecionou os tapetes Soft Panda e Patchwork para livings com ou sem a presença da TV que priorizam a convivência e o bem-estar.
Projeto de Olegário de Sá na Fazenda Vila Real em Itu | Foto: Thiago Travesso
Aproveitando-se do pé-direito alto e uma vista deslumbrante para natureza, o arquiteto Olegário de Sá une diferentes peças de mobiliário a partir do tapete Kilim Uzbek Blue cujo contraste de cores e listras se destaca sobre o piso branco e frio.
Projeto de Ximenes & Leite Arquitetura | Foto: Bruna Ximenes
Para um living repleto de móveis em formas circulares e orgânicas, o escritório Ximenes & Leite Arquitetura acertou em cheio na escolha do tapete Kilim Sertão Mix Color Designer, assinado pela artista chinesa Yu Li Min para dialogar com o interior e a paisagem exterior.
Roberto Cimino e Nelson Amorim
Projeto de Roberto Cimino e Nelson Amorim no Showroom da Mostra Beach & Country 2020/2021 | Foto: Marco Antonio
Neste living assinado pelo arquiteto Roberto Cimino e o designer de interiores e exteriores Nelson Amorim, tons de bege e cinza prevalecem e o tapete Dhuire Dali Max Mix Off White complementa à paleta o toque suave e agregador de sua superfície.
Agora que você tem inspirações de sobra, aproveite para conferir nossa seleção de tapetes para o nossa seleção de tapetes para o living e não perca o IGTV deste domingo (25), no qual teremos em nosso Instagram (@bykamy) uma conversa superbacana com nosso querido amigo e parceiro Carlos Rossi sobre seu projeto do Parque Global publicado na revista Casa Vogue.
