Japandi: a união entre a simplicidade e o bem-estar!
Vamos conhecer no post de hoje do Blog da by Kamy um pouco mais sobre o estilo Japandi, um mix entre culturas completamente diferentes, mas que se complementam em uma estética surpreendente! Confira:
As origens
Imagine morar numa cidade em que a noite pode durar mais de 40 dias no inverno ou, entre abril e agosto, ver raios solares entrando pela janela à meia-noite? Viver entre esses extremos, mas é exatamente a realidade dos países escandinavos, região peninsular que engloba o trio Noruega, Finlândia e Suécia. Ao falarmos em nórdicos, também podemos incluir a Dinamarca.
Esses povos aprenderam há séculos que precisavam olhar com mais carinho para suas casas, pois nelas precisariam descansar e se refugiar de todas essas condições adversas – ou seja, precisariam ser mais confortáveis que uma casa convencional, estabelecendo as bases do conceito nórdico Hygge, sem tradução exata para o português, mas que significa aproveitar a vida em casa, sem excessos, tomando o conforto e o bem-estar dentro de casa como prioridade. Não faltam aqui elementos como a madeira, principalmente em tom claro, já que o Pinus é abundante em regiões frias. Suavemente, a madeira ‘aquece’ e deixa mais luminoso o visual dos ambientes, já que não há pouca ou nenhuma luz solar em metade do ano.
Do outro lado do planeta está o Japão, cuja cultura milenar reflete em tantas atividades e aspectos da vida que a arquitetura e a decoração nipônicas nos ajudam a contar um pouco desta história. É notório o valor da sabedoria que atravessa gerações, dando-nos a humilde noção de que o a passagem do tempo é algo a se celebrar. Assim como os escandinavos, vale destacar a visão dos japoneses para vencer as dificuldades como o pouco espaço disponível na ilha. Isso torna o m2 absurdamente caro, resultando em espaços compactos, minimalistas, onde a preocupação de aproveitamento de espaço e funcionalidade é a prioridade. A tonalidade clara também é marcante aqui, mas neste caso, o claro representa a paz e o equilíbrio.
E é por isso que a filosofia japonesa Wabi Sabi tem muito a ver com estes valores, o apreço pela rusticidade e pelos vestígios do tempo, como se os objetos e o espaço não tivessem só a função de nos dar suporte, mas sim de interagir decisivamente com a vida cotidiana, de uma forma bastante afetiva e que possam ir amadurecendo conosco.
À primeira vista podem parecer conceitos de estilos distintos, mas com um olhar mais cuidadoso se pode notar que é possível, sim, incorporar o melhor de cada conceito de modo que um complemente o outro. Assim nasceu o Japandi, a estética resultante da fusão entre japan – Japão em inglês – e scandi – apelido para escandinavo.
O que é uma decoração no conceito Japandi?
Tapete: Zili Ivory | Projeto: Daiana Capuci para Gabi Luthai | Foto: Kadu Lopes
Ao juntar a ideia japonesa de encontrar a beleza na simplicidade e o estilo de vida nórdico que preza pelo bem-estar, o Japandi preza pela delicadeza, elegância e sensação de conforto para quem está no ambiente.
São valorizados nesta estética a iluminação natural, móveis e objetos com design simples, funcional e apelo sentimental, cores neutras e cores aguadas/diluídas e muitos, muitos materiais naturais como madeira, fibras naturais e cimento, que contam a sua verdadeira história sem intervenção.
Na representação de um ambiente de convivência exposta na Bienal de Veneza, no pavilhão dos países nórdicos, o concreto, a madeira pinus e a pedra se unem através de suas essências e formas mais naturais e puras, aquecidas por um canto de afeto no frio nórdico representada por um tear.
Ao passarmos mais tempo em casa por conta da pandemia, este estilo casa perfeitamente com as necessidades atuais de se sentir acolhido no lar, desfrutando-o da melhor maneira possível sem ostentação e com equilíbrio nas formas e pesos.
Tapete: Zili Hemp Plain | Projeto: Consuelo Jorge | Foto: Kadu Lopes
Os tapetes e o Japandi
Tapete: Zili Plain Light Grey | Projeto: Marcelo Salum | Foto: Kadu Lopes
O tapete é um grande aliado no Japandi por ser, assim como este estilo, um elemento eclético – ou seja, suas tramas estão abertas a diferentes interpretações sobre culturas e formas de se viver. É o ‘palco’ perfeito para se juntar o melhor de cada mundo. Saber fazer essa mistura é o que consagra o trabalho de mais de três décadas da by Kamy.
É possível incorporar o Japandi por meio dos tapetes de diferentes formas – tudo vai depender, além do seu gosto e estilo, das características do seu projeto e principalmente do clima e a localização da sua região. Como já falamos neste espaço, uma casa de campo é bem diferente de uma casa de praia e vale ficar atento a isso.
Tapete: Zili Salizada SA1C | Projeto: Rodrigo Loeb e Caio Dotto | Foto: Kadu Lopes
Tapete: Zili Salizada SA1C | Projeto: Barbara Gomes e Giulliana Savioli | Foto: Kadu Lopes
A maneira mais comum é por meio de tapetes em cores neutras – sobretudo cinza, bege e cores palidas/aquareladas – de fibras naturais, como lã e algodão, lisos ou em desenhos simples com algum teor geométrico. São tapetes que prezam pelo conforto e maciez extras, podendo inclusive serem mais felpudos.
Se você prefere um toque mais rústico aos ambientes, outra boa alternativa dentro do conceito de Japandi aplicado em tapetes é apostar nos modelos de juta de hemp ou em teares brasileiros, escolhas de muita personalidade.
Além dos tapetes, vale considerar também móveis e objetos decorativos que incorporaram matérias naturais e outros elementos desta estética, como luminárias, vasos, entre outros.
Tapete: Dhurie Juta Mix Aluminium | Projeto: AAAH Arquitetura & Interiores | Foto: Emerson Alves
Ficou curioso? Veja a seleção de peças no estilo Japandi feita pela by Kamy e adquira já a sua mesmo se não quiser sair de casa! Algumas, inclusive, fazem parte do nosso Mega Bota Fora que vai até 01/08.
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Neste domingo (11), vamos contar em um IGTV no @bykamy mais detalhes sobre estilo e mostrar quais peças, entre tapetes, móveis e objetos, você pode encontrar na by Kamy.
