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Old Money

Old Money
26 de fevereiro de 2024

Você já ouviu falar no estilo "Old Money" ou “Dinheiro Velho”, na tradução livre para o português? À primeira vista, pode parecer no mínimo inapropriado sugerir uma estética que, sem vergonha nenhuma, ressoa logo no nome algo que aparenta ser antiquado ou ultrapassado.

Pois acredite: de velho esse estilo só tem o nome, uma vez que ele consolida conceitos de arq e décor que jamais sairão de moda, enquadrando-se como algo que costumamos classificar como clássico e atemporal.

Em uma atualidade que as novidades vão e vêm, por que não apostar em algo mais sólido e consistente? Essa é a ideia que faz o Old Money ser muito mais do que uma simples tendência de moda ou decoração – é uma filosofia de vida que atribui muito valor a conceitos como tradição, qualidade e discrição.


Origem nobre

Como já era de se esperar, a origem do termo "Old Money" é nobre, pois remete à ideia de famílias de longa linhagem que, historicamente, conseguem manter sua riqueza e status perante a sociedade.

O estilo bebe na fonte dos costumes do século XIX e início do século XX, quando a etiqueta e a distinção social eram extremamente importantes, mas adaptando essa moral para uma atualidade mais introspectiva e menos extravagante.

Tanto é que um dos mais conhecidos desdobramentos do Old Money é o conceito de "Quiet Luxury". Faz sentido, afinal, enquanto algumas tendências de moda e design sempre pregaram que o importante é ostentar e se exibir, o Quiet Luxury – e o Old Money de modo geral – prefere uma abordagem mais reservada e discreta.


Luxuosamente simples

Você não precisa sair por aí ostentando estampas enormes, roupas de grife escandalosas ou decorar a casa com extravagâncias que não fazem sentido algum. O estilo propõe um tipo de luxo que pode ser mais simples do que se imagina – o que não significa mais barato, é bom deixar claro.

Ele é expresso por meio de materiais de alta qualidade, estética impecável, produção minuciosa (por vezes, até mesmo artesanal) e altamente duráveis, mas sem chamar excessivamente a atenção para si mesmo. É o tipo de luxo que fala por si só, é algo que se sente, mas não necessariamente se exibe.

Esse estilo valoriza peças de vestuário e decoração que são atemporais e sofisticadas. Cores sóbrias como preto, branco, azul-marinho e marrom são predominantes, assim como padrões tradicionais como listras e xadrez.

Materiais como seda, lã, couro e madeira são os preferidos, sobretudo se em alguma parte ou em todo processo houver a influência e a interferência de um trabalho manual.

Tapete Farahan Antigo | Projeto: Sig Bergamin na MOSTRA BLACK 2012 | Foto: Studio by Kamy


Traduzindo o Old Money em tapetes

O tapete é um dos elementos mais eficazes para decorar a casa no estilo Old Money, já que ele, por si só, já é um produto clássico e atemporal, uma tradição transmitida há milênios independente do que está na moda ou não, sobretudo no Oriente.

Nota-se, portanto, um perfeito alinhamento de valores entre produto e estilo, sem contar que os melhores tapetes tradicionalmente já são tecidos com os melhores materiais por meio das melhores técnicas pelos melhores tecelões.

Todo esse contexto direciona os holofotes em primeiro plano para os tapetes persas e orientais, pois eles são mundialmente conhecidos justamente pela qualidade e durabilidade, com desenhos e cores que transpiram sofisticação. Neste sentido, os padrões mais clássicos, como motivos florais, medalhões ou padrões geométricos são ótimas escolhas.

Pensando na origem do conceito Old Money, também faz sentido resgatar aquele tapete – que por ora pode estar guardado e sem brilho, mas que carrega em sua história o peso e a afetividade de ser uma herança de família! Renová-lo e o recolocar como protagonista pode ter um peso MUITO maior do que adquirir uma peça nova.







Para além da origem do tapete, é importante ficar de olho na paleta de cores e na combinação delas com o mobiliário. Como ressaltamos acima, o Old Money tende a privilegiar uma cartela mais neutra e sóbria.

Isso significa que cores quentes são quase nulas ou imperceptíveis, uma vez que são tidas como extravagantes. Branco, bege, marrom, cinza, preto, azul marinho, verde escuro e bordô são algumas das melhores escolhas dentro deste estilo, e fica ainda melhor se associado a materiais igualmente neutros e nobres, como veludo, couro e madeira.

Quem prefere um toque adicional de ousadia pode caminhar rumo à personalização, o que vai lhe permitir criar tapetes com padrões exclusivos e que se encaixam perfeitamente na forma como o Old Money se expressa dentro da sua casa. No próprio site da by Kamy, é possível criar o seu próprio tapete tanto em Revolution® quanto em Nylon por meio do sistema Confucius.

E aí, você já conhecia o estilo Old Money? O que achou dele e como ele ficaria na sua casa? Para ter ainda mais ideias e inspirações dentro desta proposta atemporal, não deixe de conferir o @bykamy, além da nossa vitrine virtual!
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