Páscoa: é tempo de celebrar em família, seja qual for a sua fé!
Seja qual for a sua fé, é bastante provável que vamos concordar que a Páscoa é uma das celebrações religiosas mais importantes da história da humanidade, sobretudo para cristãos e judeus, com profunda influência sobre a cultura ocidental.
Embora as pesquisas mais recentes apontem que o catolicismo reúne o maior número de devotos no país, religiões de diferentes origens e crenças convivem em paz no Brasil, miscigenação que contribuiu decisivamente com o rico patrimônio cultural brasileiro.
Como uma das marcas que mais exaltam a brasilidade em sua essência, seria incoerente da nossa parte exaltar apenas uma forma de interpretar o que é e o que significa a Páscoa – pelo contrário, queremos destacar as diferentes formas de celebrá-la, destacando algumas das curiosidades que existem nessa comemoração que envolve entre cristãos e judeus!
As diferentes formas de celebrar a Páscoa
A Páscoa é um dos pontos em que as crenças do Judaísmo e o Cristianismo de certa forma convergem em relação à origem, mas que existem diferenças, inclusive, em relação ao período em que são celebradas pelos devotos de cada fé.
Chamada de Pessach, a Páscoa judaica está associada à ideia de passagem, pois comemora a libertação dos hebreus da escravidão no Egito e a épica jornada liderada por Moisés ao longo de 40 anos até retornar à Terra Prometida.
Os cristãos também levam em conta essa ideia de passagem, mas que nesta crença o conceito está centrado na libertação dos pecadores que se reencontrariam com Deus por meio do perdão, simbolizado pela morte e ressureição de Jesus Cristo.
O cordeiro da Páscoa
Para os judeus, a referência ao cordeiro vem da época relatada no Livro do Êxodo, em que Deus teria instruído os hebreus, então escravizados pelo faraó no Egito, a sacrificarem cordeiros antes da libertação rumo à Terra Prometida’. Mas por que se escolheu o cordeiro?
Além de ser a espécie mais comum em um povoado tipicamente pastoreiro, oferecer voluntariamente a vida de um jovem cordeiro do seu rebanho é um sacrifício e tanto para pessoas majoritariamente humildes, que dependiam de atividades primárias como a pecuária para sobreviver, mas que tinham consciência de que, assim, estavam submetendo suas vontades e desejos pessoais em prol de uma causa maior, divina.
O animal deveria ter um ano de idade, saudável e não apresentar defeitos, e seria abatido ao final da tarde. Sem quebrar os ossos, as famílias deviam assar e comer a carne seguindo uma ordem específica ao passo que se preparariam para sair em viagem, ao passo que deviam aproveitar o sangue do animal sacrificado para aplicar um pouco de sangue sobre as obreiras da porta.
Com este sacrifício, os hebreus teriam impedido a visita do ‘anjo da morte’, enviado por Deus como a última das Dez Pragas lançadas sobre o Egito em consequência das seguidas negativas do faraó em libertar os hebreus da escravidão.
Os diferentes significados do cordeiro nas duas religiões
Como a Páscoa judaica é, na prática, uma forma de recordar para sempre a libertação dos hebreus no Egito, o cordeiro se tornou uma tradição indispensável nas festividades, pois representa o sacrifício de um povo em busca da liberdade.
O cordeiro é uma ‘herança’ deixada pela tradição judaica nas referências do catolicismo que, por sua vez, passou a interpretar o significado deste animal de uma forma diferente, sobretudo a partir dos relatos que constam no Novo Testamento.
O significado do cordeiro para os católicos remete a uma tradição que consta no Velho Testamento, em que os pecadores arrependidos sacrificavam um cordeiro saudável e sem conformidade em oferecimento a Deus, castigando-se pelo pecado.
Associando o sacrifício do cordeiro com a crucificação de Jesus Cristo pelo Império Romano, os católicos veem Cristo como o ‘cordeiro de Deus’, aquele ser livre de pecados do Mundo que, tal como o animal, foi sacrificado sem defeitos ainda jovem para que todos aqueles que creem nesta doutrina fossem tocados pelo ‘sangue’ de Cristo em seus corações, e assim pudessem se libertar dos castigos do pecado, aproximando-se de Deus definitivamente.
Como é definida o período de Páscoa de cada religião?
Os judeus seguem o calendário lunissolar, ou seja, tomam como base os ciclos da Lua e do Sol. Por conta disto, o período de Páscoa nesta religião segue a tradição da ordem de Javé, conforme preconiza a Torá, remetendo ao período de libertação dos hebreus no Egito.
Pela tradição, as celebrações de Páscoa devem começar na primeira Lua cheia do equinócio de primavera (Hemisfério Norte) ou outono (Hemisfério Sul) e seguir por sete a oito dias, a depender da região.
Quanto aos cristãos, é preciso abrir um parêntese. Com a realização do Concílio de Niceia em 325, ficou convencionado que a Páscoa cristã aconteceria sempre no primeiro domingo depois da primeira Lua Cheia ocorrida depois – ou no dia – do equinócio da primavera ou outono, variando a estação conforme o Hemisfério.
Isso significou, na prática, que as celebrações da Páscoa cristã não precisavam mais acontecer exatamente no mesmo período das da judaica, desvinculando-as para sempre. Em 1582, no entanto, o Papa Gregório XIII instituiu o calendário gregoriano, a sistematização do tempo em dias, meses e anos – maneira que boa parte do mundo adota como padrão até hoje.
Os cristãos ortodoxos, contudo, preferiram não aderir a esta essa mudança e continuaram a seguir o calendário juliano, aquele instituído pelo imperador romano Júlio César quase meio século antes de Cristo.
Duas Páscoas praticamente juntas em 2022
Se até o Século IV comemorava-se uma só Páscoa, a ramificação das religiões e os critérios que cada uma adota para definir este período tão especial, como vimos acima, faz com que elas praticamente não coincidam ao longo da história – é raro, mas pode acontecer!
O ano de 2022 é um destas poucas ocasiões em que o período de Páscoa judaica (15 a 23 de abril) vai ocorrer bem próximo ao domingo de Páscoa da católica (17 de abril). Os cristãos ortodoxos celebrarão a data em 24 de abril.
Mesas inspiradoras
A ceia está no centro das atenções de uma Páscoa e precisa de uma mesa decorada à altura dessa ocasião tão importante, sobretudo por se tratar de ocasião que reunimos a família para refletir, orar e nos aproximarmos um dos outros com refeições à mesa.
O Shopping D&D reuniu arquitetos, designers, influenciadores, cenógrafos e confeiteiros para criar uma exposição especial com 23 sugestões de mesas. Confira a mostra no D&D (Av. das Nações Unidas, 12.555, Cidade Monções, São Paulo) até o dia 17, das 10h às 21h, no piso térreo e superior.
A by Kamy teve a honra de participar de 19 destas mesas, levando o conforto e a sofisticação dos tapetes para dentro das mesas de Páscoa. Confira abaixo esse delicioso encontro clicado pelas lentes de Émerson Silva, com a indicação de qual tapete by Kamy foi utilizado em cada ambientação:
ANA ANDRADE E ANDRESSA HADDAD
Tapete Kilim Fields Degradê Gold
ANA BARTIRA
Tapete Kilim Zagreb Ondas Mix Blue
BRUNA MOKFA
CAIO CARVALHO E DANIELLE ANDRADE
CARINA DAL FABBRO
CAROL CERVELLINI
Tapete Zili White e Passadeira Kilim Magreb® 31
DANIELLE CORTEZ E NATÁLIA MEYER
Tapete Kilim Freedom Étnico 22 Off White/Salvia
DEBORA VALENTE
FLAVIA CHICARELLI
Tapete Dhurie Moroccan 9 Off White/Rust
FLORENCE DECOR E EVENTOS
Tapete Kilim Dahlia 2 Off White/Rust
JULIANA SICA E BRUNO ISAAC
Tapete Kilim Fields Degrade Salvia
LORENA LIMA
Tapete Dhurie Dali Plain Mix Yellow
LUCILA TURQUETO (CASA DE VALENTINA)
Tapete Kilim Fields Degrade Cobalt Blue
MARI DEDIVITS
MARIANA NORONHA E SAMRA AKAD (BOUTIQUE ARQUITETURA)
Tapete Kilim Freedom Moroccan 18 Off White/Tea
NATHALYA PUEL
RENATA BUTELLI
SABRINA GNIPPER
SELENA BOUTRIS
Tapete Dhurie Dali Mix Off White
Com tantas opções, inspiração não vai faltar para montar aquela ceia caprichada, não é mesmo? Confira o @bykamy para ter outras referências!