TARSILA DO AMARAL | TAPEÇARIA ABAPORU
TARSILA DO AMARAL | ABAPORU
Tarsila do Amaral iniciou sua carreira artística tendo como influência obras consideradas conservadoras se comparadas a obras modernistas. Ainda assim, as primeiras obras da artista é repleta de cores e representações de temas populares.
Tarsila do Amaral (1886-1973) foi uma pintora modernista brasileira. O quadro “Abaporu” pintado em 1928 é sua obra mais conhecida. Junto com os escritores Oswald de Andrade e Raul Bopp, lançou o movimento “Antropofágico”, que foi o mais radical de todos os movimentos do período Modernista. O Movimento foi inspirado no quadro “Abaporu” que significa antropófago (que come carne humana) em tupi. Sobre seu quadro Tarsila diz “Essa figura primitiva e monstruosa nasceu de um sonho”. Tarsila ofereceu esse quadro ao marido Oswald de Andrade, como presente de aniversário. Tarsila do Amaral nasceu na Fazenda São Bernardo, no município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha de José Estanislau do Amaral Filho e Lydia Dias de Aguiar do Amaral. Era neta de José Estanislau do Amaral, que em razão de ter acumulado fortuna adquirindo fazendas no interior de São Paulo, foi apelidado de “milionário”. Seu pai herdou apreciável fortuna e diversas fazendas, nas quais Tarsila passou a infância e adolescência.
Informações sobre a obra:
Nome: Abaporu
Obra original: óleo sobre tela
Medida: 85 x 73 cm
Localização: Museu de Arte Latinoamericano de Buenos Aires - Fundación Costantini, Buenos Aires, Argentina
Ano: 1928
Uma das obras mais importantes da carreira da artista, Abaporu foi um presente direcionado para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época.
A obra foi tão significativa que influenciou a criação do movimento Antropofágico, que propunha transformar e até mesmo “digerir” a arte estrangeira e transformá-la em arte brasileira.
Abaporu tem origem da junção dos termos tupis aba (homem), pora (gente) e ú (comer).
Confira esta tapeçaria em nosso stand DS24 na SP-ARTE 2017!
Serviço:
SP-Arte/2017
Data: de 6 a 9 de abril
Horários: Quinta a sábado, das 13h às 21h. Domingo, das 11h às 19h.
Pavilhão da Bienal – Parque Ibirapuera, portão 3
Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n. São Paulo.